Conexão Mulher
DestaquePlantão Policial

Injeção aplicada em bebê que morreu em Paranaíba tinha dose 900% acima da receitada

Depois da mãe contestar o laudo, corpo da bebê foi exumado para novos exames

 

O resultado do laudo realizado após a exumação do corpo da bebê de 9 meses que morreu em um  de , a 407 quilômetros de , apontou erro na dosagem da aplicação de dipirona na criança. O caso ocorreu em abril deste ano.

A mãe disse ao Jornal Midiamax que o laudo trazia que a dosagem que deveria ser aplicada na filha seria de 0,2 ml, mas foi aplicado na bebê 2 ml de dosagem, sendo 900% a mais do que a recomendada. “Era para ter diluído no soro, porém ela injetou direto na veia da nenê. Agora tem que aguardar o processo”, disse Letícia Marinho, mãe da bebê.

Letícia ainda falou sobre a dor e indignação do que ocorreu com sua filha. “Decepcionada de saber que alguém que nem podia estar atuando sozinha, pois é uma técnica de , tem o risco de não sofrer nenhuma punição e de saber que a minha filha nunca mais vai voltar”, falou.

“Hoje faz 4 meses que ela se foi e até agora os culpados não pagaram pelo que fizeram e não perdeu o direito de trabalhar enquanto a gente sofre todos os dias a falta que ela faz”, falou Letícia.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax na época da morte da bebê, a mulher afirmou que o motivo seria uma injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato da mãe, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe o exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exigiu que o corpo da filha fosse exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou na época.

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a , uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

Thatiana Melo – midiamax

Foto: (Arquivo Família)

Notícias relacionadas

Morte de menina de 6 anos não foi reflexo de negligência, garante conselheira

Rosana Schultz

Casa do Trabalhador de Chapadão do Sul está com mais de 200 vagas de emprego

Rosana Schultz

Homem de 34 anos é preso por importunação sexual contra idosa de 69 no Bairro Esperança

Rosana Schultz