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Em Mato Grosso do Sul, a cada 9 dias uma mulher é vítima de feminicídio

Desde fevereiro deste ano, mulheres estão sendo vítimas de  em . O último caso até agora foi de Cinira de Brito, de 44 anos, foi assassinada com cinco facadas pelo ex-marido, Anderson Alfredo Olanda, em Ribas do Rio Pardo. Foram 20 mulheres mortas em sete meses.

Nos 181 dias com 20 feminicídios, sendo uma média de uma mulher assassinada a cada 9 dias no Estado. Cinira foi vítima de uma emboscada por Anderson que se escondeu no quintal da casa armado com uma faca, surpreendendo a professora que foi assassinada com cinco facadas.

Anderson depois atentou contra a própria vida, sendo socorrido e levado para o hospital onde está internado sob escolta policial.

primeira vítima de feminicídio foi Karina Corim em Caarapó. Ele foi ferida a tiros dentro da loja onde trabalhava sendo que chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Renan ainda colocou fogo na loja e depois atirou contra a própria cabeça, morrendo no local. Ele usou a arma do pai, que é policial militar, para cometer o crime. Renan não aceitava o fim do relacionamento.

Já no dia 12 fevereiro, a jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi assassinada  a facadas pelo ex-noivo Caio Nascimento. Ele foi preso e virou réu pelo crime de feminicídio. Caio tinha várias passagens por .

O duplo feminicídio que chocou foi de mãe e filha, uma bebê de 10 meses. Vanessa Eugênia e Sophie Eugênia foram assassinadas e tiveram os corpos queimados por João Augusto, marido de Vanessa. Quando preso, João não demonstrou nenhum remorso.

Feminicídio de Cinira

Informações são de que Cinira havia terminado o relacionamento com Anderson após descobrir uma traição, sendo que depois de um tempo, ela começou um novo relacionamento o assumindo há três dias. Nisto, Anderson teria armado para a ex-mulher.

Nesta quinta-feira (31), Anderson mandou uma mensagem por WhatsApp avisando que Cinira poderia ir até a casa dele buscar os restantes de seus pertences pessoais, dizendo que estava em Campo Grande. A vítima, então, foi até a residência com sua cunhada em um táxi.

As mulheres entraram na casa achando que Anderson não estava, mas o autor estava escondido no quintal da residência armado com uma faca. Enquanto Cinira arrumava alguns tapetes, Anderson a surpreendeu e passou a desferir as facadas na ex-mulher, sendo um total de cinco facadas.

A cunhada correu e Anderson a perseguiu, mas a mulher conseguiu fugir para pedir ajuda ao taxista. A polícia e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas Cinira já estava sem vida. Já Anderson estava sentado em uma cadeira com perfurações de faca no peito, causadas por ele mesmo.

Anderson foi socorrido e devido a gravidade dos ferimentos foi transferido para  a Santa Casa de Campo Grande, onde está internado.

Confira a lista de mulheres assassinadas em Mato Grosso do Sul:

Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro

Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro

Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro

Mirielle dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro

Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro

Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março

Alessandra da Silva Arruda () – 29 de março

Ivone Barbosa (Sidrolândia) – 17 abril

Thácia Paula () – 11 de maio

Simone da Silva (Itaquiraí) – 14 de maio

Olizandra Vera Cano (Coronel Sapucaí) – 23 de maio

Graciane de Sousa Silva (Angélica) – 25 de maio

Vanessa Eugênio Medeiros (Campo Grande) – 28 de maio

Sophie Eugenia Borges, filha de Vanessa Eugênio Medeiros (Campo Grande) – 28 de maio

Eliana Guanes (Corumbá) – 6 de junho

Doralice da Silva (Maracaju) – 20 de junho

Rose (Costa Rica) – 27 de junho

Michely Rios Midon Orue (Glória de Dourados) – 3 de julho

Juliete Vieira – (Naviraí) – 25 de julho

Cinira de Brito (Ribas do Rio Pardo) – 31 de julho

📍 Onde buscar ajuda em MS

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana.

Além da Deam, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153

Fonte Midiamax

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