A pior situação no Estado é de Amambai no que diz respeito a gastos com pessoal, liquidez e investimentos
Foi divulgado nesta quinta-feira (18) o IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), que avalia a condição financeira dos municípios brasileiros. O levantamento é elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e aponta que Campo Grande está em uma situação fiscal “difícil”, sendo a segunda pior entre as capitais brasileiras, com 0,578 pontos, ficando à frente apenas de Cuiabá (MT), que registrou 0,524.
a. O levantamento analisa quatro indicadores que têm o mesmo peso no cálculo geral: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimentos.
Segundo o levantamento, Mato Grosso do Sul tem 34 municípios em situação “boa”, 25 em “excelente”, 16 em “difícil”, um em situação “crítica” e três com dados indisponíveis. O pior resultado estadual é o de Amambai, com 0,331 pontos, o único município na faixa considerada crítica, quando a nota fica abaixo de 0,4. Logo acima estão cidades em situação “difícil”, entre elas Vicentina (0,423), Bela Vista (0,441), Ladário (0,443), Jardim (0,478) e Naviraí (0,498).
O índice tem como base os resultados fiscais oficiais declarados pelas prefeituras em 2024. Ao todo, a Firjan considerou as contas de 5.129 municípios brasileiros, onde vive 95,6% da população brasileira.
Campo Grande teve avaliação máxima em autonomia (1,0). No entanto, obteve resultados classificados como difíceis em gastos com pessoal (0,410), investimentos (0,470) e liquidez (0,431). Já Amambai, que obteve o pior índice do Estado, teve 0,716 de autonomia; 0,060 de gastos com pessoal; 0,000 de liquidez e 0,547 de investimentos.
Por Ketlen Gomes – campograndenews
(Foto: Osmar Veiga)