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Adolescentes são detidos após ameaça de massacre em escola de MS

De acordo com boletim policial, jovens também fizeram apologia nazista e ameaçaram professora

 

Por volta das 10h10 de ontem (30), a Guarda Municipal de Dourados prendeu três adolescentes, entre 12 e 14 anos, suspeitos de planejar um ataque em massa na Escola Municipal Indígena (EMI) Francisco Meireles, em Dourados.

Segundo o boletim de ocorrência, a ação foi desencadeada logo após a guarnição da Ronda Escolar concluir uma palestra sobre bullying e violência escolar, momento em que a Central de Comunicações foi notificada sobre a presença de três indivíduos armados dentro da escola.

Ao retornar do intervalo, a professora de Geografia, encontrou-os encapuzados, virados para a parede e em silêncio. Ao tentar retirá-los da sala, foi informada por outros alunos que dois daqueles jovens não pertenciam à turma. O monitor e a direção identificaram os jovens, os objetos e acionaram a Guarda Municipal.

Diante da situação, um dos menores teria se apresentado como líder do grupo e confessado ter planejado um “massacre na escola”, afirmando ter sido inspirado por conteúdos violentos encontrados na internet. O plano, segundo o boletim, previa atacar inicialmente a professora de Geografia e, em seguida, outros estudantes.

Materiais apreendidos
Durante a busca e revista foram recolhidos facas, um facão (machete), capuzes e uma calça camuflada. Dois dos adolescentes exibiam tatuagens de suásticas nazistas nos braços — elemento registrado pela Guarda como apologia ao nazismo.

Todos os envolvidos foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Não houve registro de lesões físicas. A ação policial ocorreu com o acompanhamento da direção escolar e de um dos pais de um dos menores, além do apoio de equipes adicionais da Guarda Municipal. Os procedimentos legais e de proteção foram iniciados e que as autoridades competentes tomarão as medidas cabíveis, destaca a polícia.

De acordo com a corporação, a investigação deve apurar origem dos artefatos, eventual participação de terceiros e o grau de envolvimento de cada adolescente. Por se tratar de menores de idade, o caso deverá seguir para as instâncias competentes.

ALISON SILVA – correiodoestado

Foto: Divulgação

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