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Café, cacau, frutas, aviões, big techs: veja os pontos que podem viabilizar negociação do Brasil com Trump

EUA indicam que podem adotar tarifa zero para produtos básicos que não produz internamente enquanto governo brasileiro sinaliza debate sobre big techs

Em um primeiro indício da possibilidade de negociação antes da entrada em vigor do tarifaço, prevista para sexta-feira, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que produtos que não são produzidos internamente pelo país poderiam ter tarifa zero. Ele não mencionou o Brasil, mas listou itens presentes na pauta de exportações como manga, café, cacau e alguns recursos naturais. O Brasil fornece cerca de um terço do café consumido nos EUA.

Lutnick tem sido o interlocutor do vice-presidente, Geraldo Alckmin, com o governo americano, os dois já dialogaram três vezes. Na terça-feira, Alckmin afirmou que teve nova rodada de conversas com big techs, em reunião que contou com um representante da secretaria de Comércio dos EUA em videoconferência. A participação foi um pedido de Lutnick em conversa na véspera.

Reunião com empresas

Na reunião de ontem, Alckmin propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir ambiente regulatório, inovação tecnológica, oportunidade econômica e segurança jurídica de empresas de tecnologia (veja mais detalhes abaixo). De acordo com o vice-presidente, participaram Meta, Google, Amazon, Apple, Visa e Expedia.

— Na conversa com o secretário Lutnick eu disse a ele que teria um segundo encontro com as empresas de tecnologia americanas e ele perguntou se poderia um representante dele participar. Participou um representante da secretaria de Comércio, por videoconferência. Foi uma reunião bastante proveitosa, tiramos (como conclusão) uma mesa de trabalho para discutir em seguida uma série de questões voltadas a big techs — afirmou.

O café brasileiro mantém-se como o principal produto exportado para os EUA, representando cerca de 33% do consumo americano. Entre janeiro e maio deste ano, os EUA compraram 17% de todo o café brasileiro exportado.

Já de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), foram enviadas aos Estados Unidos 3,3 milhões de sacas de janeiro a junho deste ano. Em 2024, o país exportou mais de 8 milhões de sacas de café para a maior economia do mundo, reforçando sua posição de liderança no setor.

Fonte:https://oglobo.globo.com/

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